A GRANDE ESPERANÇA

A Origem da Igreja Adventista

domingo, 12 de julho de 2015

Comunicado oficial da Igreja Adventista nos Estados Unidos sobre a legalização do casamento gay


Igreja reafirma posição bíblica de casamento entre um homem e uma mulher, mas respeita decisão jurídica norte-americanaA Divisão Norte-Americana reafirmou em comunicado oficial a posição bíblica sobre o casamento - mesmo com a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo por parte da Suprema Corte dos EUA, confira:

"A Suprema Corte dos EUA, na sexta-feira, 26 de junho, lançou sua decisão pela legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal, a Igreja Adventista mantém a sua crença fundamental de que o casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher.

Embora a Igreja respeite as opiniões de quem possa ser diferente, ela vai continuar a ensinar e promover a sua convicção baseada na Bíblia do casamento entre um homem e uma mulher.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita que todas as pessoas, independentemente de raça, gênero e orientação sexual são filhos de Deus e devem ser tratadas com civilidade, compaixão e amor semelhante ao de Cristo."


Em sua 23ª Crença Fundamental, que trata do Matrimônio e Família, a Igreja Adventista acredita que:

O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e Sua Igreja. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Conquanto algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os consortes que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da igreja. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, desejando que eles se tornem membros do Seu corpo, a família de Deus. Crescente intimidade familiar é uma das características da mensagem final do evangelho.
Gên. 2:18-25; Mat. 19:3-9; João 2:1-11; II Cor. 6:14; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31, 32; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11; Êxo. 20:12; Efés. 6:1-4; Deut. 6:5-9; Prov. 22:6; Mal. 4:5 e 6Conheça as 28 Crenças Fundamentais aqui.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Delegados votam que divisões não podem autorizar ordenação de mulheres

San Antonio, EUA … [ASN] Por 1.381 votos contra 977, os delegados presentes à Assembleia Mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia votaram que as 13 divisões não podem autorizar ordenação de mulheres ao ministério pastoral. O assunto já é debatido oficialmente em reuniões da Igreja desde o ano de 1990. Votaram 2.363 delegados. Houve cinco abstenções.
Delegados tiveram de se registrar antes de votarAntes de iniciar os trabalhos administrativos, o pastor Ted Wilson, presidente mundial da organização, pediu aos delegados que se manifestassem sobre o assunto com muita oração. Ele lembrou que, em 1990, a decisão da Assembleia foi por não ordenar mulheres. Em 2010, na reunião realizada em Atlanta, o assunto foi objeto de uma solicitação para que fosse mais uma vez apresentado. E o pedido foi aceito nessa Assembleia de San Antonio.
O vice-presidente mundial, pastor Michael Ryan, conduziu os trabalhos administrativos e explicou que a votação se daria com cédulas secretas. Todos os delegados tiveram seus registros checados para confirmar o número de presentes. Os registros oficiais dão conta de 2.500 delegados nessa Assembleia.
A pergunta objetiva feita aos delegados, para que respondessem sim ou não, foi se as divisões têm autorização para decidir sobre ordenação de mulheres em seu território.
Comitê de Estudos
Durante dois anos, teólogos de todo o mundo foram chamados para debate o assunto sob o ponto de vista teológico em um comitê chamado TOSC. As conclusões obtidas a partir desse debate foram apresentadas e votadas no Concílio Anual da Associação Geral da Igreja Adventista.
O coordenador desse Comitê, o pastor Artur Stele, um dos vice-presidentes mundiais, esclareceu que pelo menos três posicionamentos ficaram definidos após os estudos.
Segundo o pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana, com essa decisão mundial a Igreja, para oito países sul-americanos, seguirá em harmonia com a decisão mundial e avaliará, por diferentes meios, na sua Comissão Diretiva, como ampliar a presença feminina na liderança das congregações locais e da sua própria organização. [Equipe ASN, Felipe Lemos]