A GRANDE ESPERANÇA

A Origem da Igreja Adventista

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

MEDITAÇÃO

QUANDO DEUS NÃO FAZ SENTIDO  
       

"E, passando os mercadores midianitas, os irmãos de José o alçaram, e o tiraram da cisterna, e o venderam por vinte siclos de prata aos ismaelitas; estes levaram José ao Egito."  Gênesis 37:28

Alguma vez você já se sentiu injustiçado, enganado, em amargura e revolta, e para sua surpresa os reveses sofreram uma mudança? Já passou pela experiência em que tudo parecia perdido, mas novas circunstâncias mostraram outra leitura, e os desacertos foram revertidos em seu benefício? Você teve algum plano que deu errado e, em meio às vidraças partidas, foi possível compreender que precisamente o que era visto como perda tornou-se ganho? Para aqueles que estão nas mãos de Deus, buscando sinceramente viver conforme Sua soberana vontade, não há coincidências. Os “golpes do acaso” tornam-se pela ação divina coobreiros de Deus para executar Seus desígnios. Os cristãos têm uma palavra para isso: providência.

O histórico Catecismo de Heidelberg descreve a providência divina de maneira bastante determinista: “Pelo Seu permanente e infalível poder, Deus sustenta Céus, Terra e todas as criaturas, e assim os governa de tal forma que, cara ou coroa, chuva ou seca, anos de fartura ou períodos de fome, saúde ou doença, prosperidade ou pobreza, todas as coisas de fato nos vêm não por acaso, mas das mãos paternas.”

A história de José é uma das mais claras demonstrações da providência divina em ação. Lançado num poço pelo ódio obstinado de seus irmãos, ele é providencialmente salvo pela intervenção de Rúben, seu irmão mais velho. Aos 17 anos, é vendido a beduínos que surgem no momento exato. No Egito, ele é providencialmente vendido a um alto oficial de Faraó. Por sua integridade, contudo, é lançado na prisão. O presente e futuro não poderiam parecer mais escuros. Nenhuma perspectiva. A história parecia terminar ali. Indefeso em terra estranha!


Entretanto, quando o drama é visto em seu alcance mais longo, as linhas que parecem pontas soltas, sem qualquer relacionamento ou propósito, começam a tomar forma. Os eventos absurdos começam a seguir direção inesperada. Interpretando o sonho de Faraó, José torna-se o segundo homem do Egito. Como fica claro mais tarde, é precisamente sua intervenção que salva da morte por fome o povo que Deus escolhera como depositário de Seus planos. Não por sorte ou acaso, as peças do quebra-cabeça se encaixaram afinal. O bordado apenas estava sendo visto pelo avesso.

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